Eu tenho paixão por aprender novas coisas, especialmente novos idiomas, para mim é muito prazeroso me aprofundar em uma certa lingua; porque segundo a minha visão, e acho que por experiencia é a mais acertada, para aprendermos um novo idioma, necessitamos nos aprofundar em determinada cultura, ou seja, se desejamos aprender o inglês devemos nos aprofundar nos meandros da cultura inglesa, saber como os americanos ou ingleses se comportam, pensam, agem, se expressam (não só na maneira de falar, mas com gestos também). Porque a lingua é viva e aprender uma nova lingua para mim é como se começassemos a viver novamente. O que quero dizer com isso é o seguinte, imagine que não sabemos falar e devemos aprendê-lo, como aprendemos então a falar? A resposta é simples. aprendemos a falar escutando os outros falarem, é ouvindo que aprendemos a falar. O grande erro na maioria daqueles que querem ensinar um idioma é confiar na escrita e, somente nela para transmitir o conhecimento de um idoma.
Na minha visão, para aprender a falar, primeiro se tem de aprender a escutar, sem vocabúlário não se pode querer aprender a escrever e a se comunicar por escrito, e o vocabulário se adquire escutando o idioma que se deseja aprender. Por isso disse que aprender um idoma novo é como se vivessemos de novo, pois temos que nos comportar como um infante, um bebê, que aprende o idioma do zero, ouvindo seus pais falarem.
Aprendemos como crianças, ou seja, por assimilação de comportamento, não há nada mais primitivo do que a imitação; imitando aprendemos e aperfeiçoamos uma técnica. E aprender um idioma é aprender a dominar uma técnica, sendo assim só conseguimos nos tornarmos fluente em um idioma com prática, repetição e estimulos externos.
Eu me lembro bem da primeira vez que quis aprender o ingles, e note-se aqui o emprego da ação do ''querer'', sim porque não se aprende nada daquilo que já não há um interesse próprio desenvolvido. Aqui me furto do conceito proposto por David Hume, estimado filósofo inglês, autor do Tratado da Natureza Humana, neste livro ele exprime que, nossa mente é uma tábula em branco e nossa curiosidade à preenche, ou seja só aprendemos aquilo que nossa experiencia e experimentação entra em contato. Por isso sigo este conceito ao dizer que você provavelmente não vai aprender inglês, somente indo as aulas uma vez por semana, ou só por que seu pai paga as aulas e você é obrigado a ir, não para aprender algo precisamos ter vontade, a vontade de Nietzche, vontade de potência de fazer algo, de realização.
Aristoteles diz em sua obra sobre a natureza do conhecimento que o homem tem a potência de se tornar tudo (ou seja, pode-se vir a ser o que lhe desejar) mas se ele não tiver interesse e recurso para tal, não pode vir a ser o que deseja.
Ora no caso de aprender uma nova lingua, temos recursos graças a internet, temos videos, aulas grátis, filmes, musicas e tudo mais. Lhe parece estranho o idioma, tente se aprofundar nele, viva por pelo menos 30 minutos do seu dia como se estivesse naquele determinado pais. Quer aprender inglês? viva e consuma tudo em inglês, o máximo que conseguir, mesmo que seja com legendas no início, tire um tempo para aprender mesmo que seja no youtube, e se necessitar busque ajuda de um professor. Não proponho aqui que se abandone a figura do mestre como orientador de um caminho, mas é muito mais interessante ensinar um aluno interessado, do que um inerte.
Meu objetivo particular é aprender italiano até o final do ano, sou professor de inglês, isso facilita mas aplico o mesmo modo de aprendizado que descrevi aqui para mim, vivo como se estivesse na Itália por uma hora do meu dia, com a ajuda da internet, só me falta ir lá presencialmente.
Para aprender algo então devemos ter obstinação, ajuda é bom, mas sem vontade non arriviemo a roma.
Então tenha vontade de algo, ame algo deseje algo, lute por algo, pois isso é a vida.
Ciao a tutti, grzie per leggere mio scritto.
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